segunda-feira, 7 de março de 2011

de novo...

Talvez eu já tenha perdido a grande chance da minha vida. Tenha deixado a pessoa certa partir ou eu mesmo tenha partido na hora errada. Tenha fechado portas sem ter tido a coragem de pular pelas janelas. Mas, e daí? Achas que eu tenho tempo para ficar me lamentando? Sinceramente, isso não me serve.

Acho que as pessoas andam ansiosas demais. Nervosas demais. Criam o perfil de ocupadíssimas para justificar tantos erros. São capazes de deixar uma chance passar só porque estavam ocupadas demais discutindo sobre a demora da fila no supermercado. Preferem reclamar eternamente do carro quebrado antes de arriscar uma carona.

Tudo leva o tempo que precisa levar. Desde que tu te permitas estar leve. Pode ser que tu não entendas tudo na hora, mas isso não significa que não esteja certo, certo? Vai fazer mesmo tanta diferença fechares a cara e ficar reclamando do universo? Pra ti, eu diria: vá se benzer!

Penso assim: se tu arriscaste, as coisas terminaram antes do que imaginavas que deveriam, então... Vais fazer algo para mudar isso? Ok, te apoio. Não vais? Ok, te apoio. Vais ficar se lamentando? Ok, sai daqui.

Não faço parte deste time. Posso mesmo ter afastado alguma chance plena. Mas tenho a nítida convicção de que não foram as últimas. Nada me convence de que o melhor já passou. Se fosse assim, não existiriam chefs de cozinha misturando peras com roquefort só para arriscar um novo sabor. Enquanto as possibilidades existirem, existe em mim a inquietação.

Não significa que não tenho limites. Significa apenas que preciso de limites novos a cada dia. Já aprendi a lidar com os meus. Não são mais novidade. Então, o que eu preciso agora é a chance de me perder nos teus.

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